Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Os livros didáticos para as escolas públicas de Ensino Médio do país não serão mais por disciplina, mas por áreas de conhecimento. A mudança busca adequar a produção de livros à reforma do Ensino Médio e à nova base curricular, mas a proposta desafia redes de ensino, professores formados por disciplina e as editoras.
As obras, previstas para chegar às escolas em 2021, deverão ser organizadas pelas áreas de ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática. Assim, os livros precisam integrar disciplinas como história, geografia, filosofia, sociologia, física, química e biologia nas áreas correspondentes.
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Só português e matemática terão obras específicas, de acordo com as regras do novo Programa Nacional de Livro Didático (PNLD) 2021. Essas duas disciplinas serão as únicas obrigatórias nos três anos do Ensino Médio, conforme prevê a reforma. Também há a previsão para que as editoras desenvolvam conteúdos a serem aplicados a distância.
Em novembro, foram homologadas as novas diretrizes curriculares do Ensino Médio que permitem 20% da carga horária a distância. Para alunos do curso noturno, essa autorização chega a 30% e, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), 80%.
Os livros didáticos são apontados como as maiores ferramentas de ensino, principalmente pelas dificuldades de gestão pedagógica que as redes estaduais enfrentam.